O uso de tecnologias disruptivas com o intuito de promover evolução e desempenho é o que define o Agronegócio 4.0. Com a Transformação Digital e a Quarta Revolução Industrial, o setor compreendeu a importância da aplicação dessas ferramentas para a melhora dos resultados.
Neste texto, reunimos conceitos, exemplos de tecnologias e dicas de aplicabilidade das técnicas digitais. Confira a seguir!
O Agronegócio 4.0 é o conceito proveniente da Indústria 4.0. A Quarta Revolução Industrial aborda a digitalização das atividades do setor com o intuito de aprimorar processos e a produtividade.
Dessa forma, são utilizadas automações e diversas ferramentas tecnológicas para integrar toda a cadeia produtiva e assim, ampliar e melhorar os resultados do negócio.
O Agronegócio tem bebido dessa fonte ao perceber que a tecnologia é capaz de solucionar os maiores problemas do setor e, ainda, garantir assertividade e sustentabilidade.
Em paralelo, o conceito de Transformação Digital no agronegócio começou a se destacar. A TD diz respeito à mudança de mentalidade da empresa com base na tecnologia. O objetivo é tornar o negócio mais atual para aumentar o alcance do mercado!
As novas demandas e frequentes mudanças no comportamento do consumidor tornam o uso de tecnologias uma estratégia fundamental para atender as necessidades emergentes da sociedade.
De qualquer forma, quando se fala do conceito de Agronegócio 4.0, também é abordado a TD. Isso porque os dois conceitos difundem a ideia da utilização das tecnologias disruptivas para o completo desempenho e crescimento do setor.
O desenvolvimento e evolução constantes, com as exigências de uma produção cada vez mais acelerada, tornam necessário o apoio de ferramentas digitais, virtuais e tecnologias. Só assim será possível operar, com eficiência e inteligência, todas as atividades do setor.
Com isso, são utilizadas máquinas de inteligência artificial, conexão 5G, softwares de gestão que contribuem para a tomada de decisão, drones, sensores e até robôs. Tudo para colaborar com a identificação de elementos que dificultam e atrapalham a entrega de bons resultados.
Ou seja, a tecnologia é responsável por resolver os desafios, promovendo um bom desempenho do negócio.
O papel do Agronegócio 4.0, além de contribuir para a eficiência e desenvolvimento do setor, é auxiliar nas principais adversidades e projeções futuras. Sempre se apoiando nas tecnologias disruptivas para promover tomadas de decisões assertivas por meio da coleta de dados inteligente.
Um artigo sobre o assunto aponta que as previsões para o planeta, nos próximos 50 anos, são de desafios quanto a energia, água, alimentos e pobreza. Portanto, a agricultura mundial se encontrará pressionada em oferecer segurança alimentar e energia limpa. Tudo de forma sustentável!
A expectativa é de que o cenário global chegue a conjunturas críticas. Isso porque, a população mundial atingirá 9 bilhões de habitantes em 2050, de acordo com as previsões!
Por consequência, isso desencadeará na crescente escassez dos recursos naturais, como terra e água, e mudanças climáticas, gerando eventos extremos. Além disso, os níveis de renda per capita e urbanização estarão em constante crescimento, enquanto a produtividade de alguns países cairá drasticamente.
Segundo um estudo realizado pela EMBRAPA, essa crescente afetará a produção do setor, resultando em, pelo menos, 70% de aumento.
Acrescenta-se a este cenário preocupante, as mudanças comportamentais do consumidor. Hoje, por ser um cliente digitalizado, atualizado e mais consciente, há uma crescente demanda por alimentos mais nutritivos e funcionais. Logo, é papel do agronegócio ser capaz de suprir essas necessidades com eficiência e qualidade.
Em conclusão, o Agronegócio 4.0 é a solução para o desenvolvimento e equilíbrio do setor diante dessas novas exigências do mercado. Somente através da conectividade e do uso das tecnologias é que será possível monitorar e acompanhar as operações e produções agrícolas, visando reduzir e eliminar custos e desperdícios.
As tecnologias mais utilizadas no Agronegócio 4.0 são: automação; sensoriamento remoto; GPS; Georreferenciamento; Internet das Coisas (IoT); Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e Inteligência Artificial (IA).
Inclusive, segundo o artigo já citado neste texto, o setor demandará de novas TICs para realizar a gestão de dados e informações durante todas as etapas da cadeia produtiva. Assim, será criada uma infraestrutura que conecta totalmente os ambientes físicos e digitais.
Para acrescentar, segundo uma lista da Forbes, é possível usar softwares de decisão para contribuir com a assertividade na produção. Aqui, os agricultores podem realizar a contratação de AgTechs (startups tecnológicas do setor) que oferecem softwares capazes de analisar fatores financeiros, de clima, fertilizantes e até de pragas.
Logo, o produtor saberá quais ajustes e decisões são necessárias para gerar os melhores resultados.
Em seguida, o portal ainda cita drones, sejam eles autônomos ou não, como uma das aplicações do Agronegócio 4.0. No setor eles são utilizados para gerar uma visão panorâmica do campo e, assim, identificar irregularidades no plantio e acompanhar animais.
Isto é, em um único equipamento é possível mapear o território, pulverizar, monitorar a fronteira e analisar os solos.
Também são abordados na lista da Forbes os tratores autônomos. Eles conseguem impulsionar os resultados ao evitar prejuízos com sensores tecnológicos de inteligência artificial.
Também, reunindo a Agricultura 4.0 e a Transformação Digital no agronegócio, há os Marketplaces. Afinal, as tecnologias não precisam estar somente no campo. A ideia aqui está relacionada com a criação de ambientes virtuais para a compra e venda de insumos agrícolas.
Podemos, por fim, acrescentar a biotecnologia que realiza a seleção das sementes e animais com maiores resistências. Assim, pode-se aumentar a produtividade e lucratividade por meio da reprodução dessas espécies.
E ainda, para complementar, podemos abordar as mudanças ocasionadas pelo conceito nos modelos de gestão. Com a chegada das AgTechs surgiu a necessidade de otimizar o setor atendendo, de maneira digital e eficiente, todo o mercado.
E é nesse contexto em que o Marketing no agronegócio se destaca. A estratégia potencializa as ações e resultados do setor.
Com a globalização e comercialização mundial do setor, o Marketing contribui com o destaque no mercado, em meio a alta competitividade, através de uma gestão eficiente e digitalizada.
Ao utilizar Marketing Digital é possível gerar atração para o seu negócio e fortalecer relacionamentos com o consumidor e com o setor. Da mesma forma que pode-se reforçar a identidade da sua marca.
E essa ferramenta no agronegócio colabora, também, para a quebra de objeções de vendas ao educar o mercado. Para isso é preciso contar com a ajuda de estratégias como o Inbound Marketing, SEO e Marketing de Conteúdo.
E o Inside Sales chega para complementar as ações de Marketing. Essa é uma estratégia de vendas internas que utiliza ferramentas tecnológicas para realizar o contato.
Assim, é possível eliminar gastos de deslocamento e encontros presenciais. Portanto, o vendedor terá maior produtividade e tempo para desenvolver as melhores experiências para o cliente.
Em resumo, o Marketing atua como um pré-vendedor ao sensibilizar o cliente. Enquanto o Inside Sales aprimora os esforços do vendedor, gerando melhores resultados.
Ambos colaboram com o Agronegócio 4.0 ao utilizar ferramentas tecnológicas visando a evolução e desenvolvimento do setor.