O termo CRO já está muito famoso entre os profissionais do Marketing Digital. Você faz ideia do que se trata? Deveria, já que o CRO pode melhorar muito o desempenho de seu site, aumentando as conversões do seu site sem o custo de trazer mais acessos. Tire suas dúvidas sobre o CRO e receba dicas sobre como otimizar sua conversão aqui.
CRO é uma sigla para o termo em inglês “Conversion Rate Optimization”. Que, em tradução livre, significa “Otimização de Conversão”. O termo CRO ficou conhecido como uma forma estruturada e sistemática de melhorar a performance de um site, especialmente extraindo mais de um tráfego que você já tem. Isso quer dizer ter mais conversões sem necessariamente precisar aumentar o tráfego (e os custos).
Para colocar este conceito na prática, pense em um site de uma contabilidade. Este site, como a maioria dos sites, possui um link para contato no rodapé da página. De uma média de mil visitantes mensais, o site recebe 10 mensagens nesse mesmo período de 1 mês. Ou seja, apenas 1%. Em vez de tentar aumentar o número de visitas, o objetivo do CRO é aumentar a taxa de cliques no “fale conosco”, e conseguir mais clientes com a mesma média de visitas mensais. Um modo de fazer isso é colocar outras opções de contato, com variações da chamada de Call-to-Action em diversas partes da jornada do usuário pelo site.
O mercado online está superaquecido e recebendo novos investimentos a todo momento. A concorrência, que antes era pequena, passou a ser tão grande quanto no meio offline. Assim, cada vez fica mais difícil – e mais caro – gerar tráfego para sua empresa. É por isso que o conceito de CRO surgiu já conquistando muitos marketeiros! O CRO possibilita aumentar o número de conversões em um site mantendo o mesmo investimento na aquisição de tráfego. Um bom trabalho de CRO consegue impactar e reduzir muito o CAC (custo de aquisição de clientes).
Para você começar a aplicar o CRO, selecionamos 3 métricas, 3 etapas e 3 dicas para te ajudar:
É necessário listar os maiores pontos de conversão de clientes para entender o que está dando certo ou não no seu site. Por exemplo, caso você tenha dois CTAs que levam o cliente à compra final, verifique qual dos dois apresenta o melhor desempenho. Portanto, é fundamental conseguir fazer a contagem de cliques e conversões em todos os seus links/botões de suas páginas. Se você não tem acesso a esses dados, converse com a empresa que desenvolve seu site ou com sua agência de marketing.
“Bounce Rate” refere-se a porcentagem de usuários que acessam sua página e saem imediatamente. Uma taxa alta pode representar que os seus clientes não estão satisfeitos com a apresentação do seu produto ou serviço. É possível utilizar algumas ferramentas para isso, como o Google Analytics.
Fazer observações e testar o comportamento do consumidor é muito importante para entender o que está dando certo ou errado em sua estratégia. Sendo assim, quanto maior a quantidade de testes você fizer nas suas páginas, mais conhecimento você vai adquirir e mais rápido você irá entender sua persona. O ciclo de “observar e testar” deve ser constante e rápido dentro do seu site.
Algumas das vantagens de adotar a técnica de análise para o meio digital é a facilidade em encontrar dados numéricos e objetivos sobre o seu público e seu site. Isso com ajuda de programas que são, muitas vezes, gratuitos. Não só os números de cliques ou a taxa de rejeição poderá ser analisada, como é importante observar várias características de quem visita as suas páginas e até de como elas são encontradas pelos motores de busca da web. Gênero, idade, cidade, região, origem… todas essas informações são valiosas.
O que descobrimos na parte de levantamento de hipóteses é “O que será que pode estar gerando um problema no seu site e como isso poderia ser resolvido?” Não é achismo! Todas as hipóteses devem ser levantadas com base nos dados coletados na etapa de análise e pesquisa. É preciso pensar em formas de mudar os resultados, levando em conta quais alterações deveriam ser feitas nas páginas e quais seriam os impactos de cada uma delas. Escolhidas as melhores hipóteses, o próximo passo é realizar os devidos testes com cada uma delas.
Para verificar se uma hipótese está correta ou não, realize testes que verifiquem a preferência do consumidor diante de variações. Um dos testes de variação mais famosos é o teste A/B. Nele é preciso deixar online duas versões de um mesmo elemento. Por exemplo, dois banners com cores diferentes, dois links com textos diferentes ou duas fotos com poses diferentes competindo entre si. As variações são denominadas de versão A e versão B. As duas terão seus resultados capturados pelas ferramentas e, a partir desses dados, será possível observar qual a preferência e o que deve ser mudado.
Realize as suas pesquisas, faça os seus testes e foque em seus resultados. O que deu certo para seu concorrente pode ser diferente do que dará certo para você (mesmo que vocês sejam concorrentes diretos).
Mande formulários com algumas perguntas para os clientes e também pergunte para o seu público o que eles acham do seu site. É melhor que seja um formulário estruturado, mas que também tenha espaços abertos, para sugestões.
Dê preferência em resolver aquilo que tenha impacto direto nos seus números. Às vezes, isso está mais ligado à funcionalidade do que ao design. Às vezes, o contrário. Por isso o feedback dos usuários do site é tão relevante!