Você já ouviu falar da indústria 5.0? Não? Não se preocupe! Esse é um conceito que, apesar de novo, já vem sendo debatido. Com a chegada constante de novas tecnologias, alguns pontos passam a ser questionados.
E a 5ª Revolução Industrial aparece para solucionar um dos mais importantes: o papel do ser humano no chão de fábrica.
Ficou curioso? Então, continue a leitura para entender mais sobre o movimento! Vamos lá?
A indústria 5.0, também denominada de 5ª Revolução Industrial, busca promover uma maior sinergia entre máquinas e humanos. Ela, nada mais é do que a evolução da anterior. Por isso, vale a pena revisitar o conceito de indústria 4.0.
A 4ª Revolução Industrial refere-se à automação industrial! Aqui, diferentes tecnologias são usadas e integradas para promover a digitalização das atividades industriais. Ferramentas como, Inteligência Artificial, Robótica, Internet das Coisas, Computação em Nuvem e Big Data garantem a eficiência e produtividade.
Com elas, é possível cruzar dados em tempo real, garantindo tomadas de decisões mais inteligentes e estratégicas. Por isso, esse mercado pode atingir US$5,62 bilhões em 2028. Já em 2022, o mesmo alcançou US$1,77 bilhão.
Perceba que a indústria 4.0 ainda é muito presente e a expectativa é de que permaneça assim. Contudo, a indústria 5.0 já está em pauta graças a evolução constante das tecnologias e a preocupação quanto ao papel do ser humano no chão de fábrica.
Segundo um artigo sobre o assunto, a indústria 5.0 é "focada em combinar a criatividade e o artesanato dos seres humanos com a velocidade, produtividade e consistência de robôs"
Dessa maneira, a indústria 5.0 é a resposta para quem ainda acredita que “as máquinas chegaram para substituir o trabalho humano”. Muito pelo contrário! Aqui, a busca é pela cooperação entre ambos, fazendo com que trabalhem lado a lado.
Ou seja, os humanos ficarão responsáveis por realizar atividades que necessitam de pensamento e criatividade. Já os “robôs” servem para cumprir tarefas e serviços pesados e repetitivos.
E é por isso que a Indústria 4.0 e a 5.0 andam em conjunto. Uma é o complemento da outra. Assim, o setor se torna mais competitivo e eficiente.
Além de colocar as pessoas em primeiro lugar, a indústria 5.0 também visa criar valor ao construir um setor sustentável! Isso implica em apostar, cada vez mais, na inovação.
Aqui, as tecnologias já conhecidas pela indústria 4.0, permanecerão, de forma avançada. Como aquelas relacionadas à robótica e automação, por exemplo:
Contudo, a Internet das Coisas se transformou na Internet de Todas as Coisas. Essa reestruturação abrange a conectividade e a integração dos dados, objetos, processos e pessoas.
Ainda, os robôs agora são os Cobots (colaborativos) e a Robótica é denominada como avançada.
Mas além delas, somos introduzidos a um novo conceito: Bioeconomia e/ou Biotecnologia. Aqui, é realizada a produção de recursos biológicos renováveis e a transformação deles, e de resíduos, em produtos de valor agregado.
Ainda segundo o artigo, é possível citar como exemplo a “bioenergia, produtos a base de biológica, ração e alimentos, a pesca, biotecnológicos, agricultura e a produção de celulose”.
A Bioeconomia segue a tendência do upcycling industrial. Esse processo visa gerar um novo propósito a materiais que seriam descartados. Tudo isso com muita criatividade e qualidade.
Dessa maneira, a Indústria 5.0 também se refere à integração do espaço físico e virtual para resolver problemas sociais para além dos relacionados à produção.
Até porque não é novidade que a indústria é um dos setores que mais geram impactos negativos ao meio ambiente, desde a poluição até os efeitos na fauna e flora.
Inclusive, o Brasil é o 4º país no mundo em ranking de emissão de gases poluentes desde 1850 (final da 1ª Revolução Industrial), segundo a BBC.
Uma das grandes vantagens oferecidas pela indústria 5.0 é a customização em massa. Ao agregar valor à produção, os produtos passam a atender as necessidades específicas de cada cliente.
Ou seja, a operação em conjunto contribui para a fabricação de produtos e serviços personalizados com base em análise de dados, criatividade e inovação.
Além disso, essa conexão também tem o intuito de aumentar a capacidade de fabricação de toda a indústria. A busca é pela redução de riscos, estabilidade financeira e influência positiva no meio ambiente.
A eficiência produtiva será ampliada graças à otimização de recursos e à possibilidade de tomar decisões com base em dados de processos automatizados. O que colabora com a redução de custos, de erros e retrabalhos.
Tudo isso com o foco em operações mais:
Vale destacar que, segundo um relatório, 34% das empresas já possuem um produto totalmente alinhado aos conceitos da Indústria 5.0 (foco nas pessoas, sustentabilidade e com alto grau de personalização).
E a expectativa é de que a Indústria 5.0 movimente US$298,2 bilhões até 2027, segundo pesquisa citada no Terra.
Diante desse contexto, é possível destacar algumas mudanças necessárias para a aplicação do conceito. Cabe destacar que, apesar de ainda estar caminhando a passos lentos, a indústria que souber utilizar a 5ª Revolução ao seu favor, sairá na frente da concorrência.
Dessa maneira:
Esses são apenas alguns exemplos de ações que contribuem para a aplicação do conceito diariamente.
Contudo, o importante é continuar se atualizando sobre o assunto para se manter em dia com as novas técnicas, tendências e metodologias introduzidas pela indústria 5.0.
Leia também: Por que apostar em maturidade digital na indústria?
Como vimos, a indústria 5.0 é a extensão da 4.0 ao reforçar a importância do olhar humano nas operações. Aqui, ocorre a completa conexão entre tecnologia e pessoas com o intuito de promover eficiência, produtividade, desempenho, economia e sustentabilidade.
E, como mencionado, é fundamental que se aprofunde ainda mais no assunto! Pensando nisso, desenvolvemos um e-Book completo sobre o conceito. Clique no botão abaixo e realize o download gratuito do material!