O Data Driven é o conceito que floresceu com a chegada da transformação digital. Nesse contexto atual, os dados são os principais ativos de diferentes setores, principalmente o industrial.
Contudo, eles precisam ser organizados, analisados e transformados em métricas. Somente assim poderão servir de guia para o planejamento estratégico e tomadas de ações mais assertivas.
Deseja entender mais sobre o tema? Então, continue a leitura para entender as principais informações referentes ao Data Driven.
Data Driven é um termo em inglês que, em tradução livre significa “baseado em dados”. No contexto corporativo, o conceito refere-se à atuação de empresas. Isto é, quando a mesma é orientada por dados, podemos dizer que ela é Data Driven.
Essa é uma cultura organizacional que preza pela tomada de decisões com base na interpretação de dados, gerando insights e estratégias coerentes. O que, consequentemente, é exatamente o oposto da forma antiga. Ou seja, aquela em que a gestão era guiada pela intuição ou por experiências.
Através do Data Driven, as indústrias conseguem ter uma visão mais realista do próprio negócio, do mercado e do público-alvo. Além disso, são capazes de avaliar as ações aplicadas, buscando compreender quais estão ou não realmente funcionando.
Por isso que, em 2022, inclusive, esperava-se que a utilização de dados no Brasil fosse gerar R$14,9 bilhões! Afinal, transformar os dados em respostas e usar métricas e indicadores melhora o desempenho dos negócios.
Segundo um estudo, a tomada de decisão com base em dados garante um aumento médio de, pelo menos, 3% na produtividade. Além disso, pode contribuir para o alcance de até 22% a mais de lucratividade e 70% mais receita por funcionário.
Mas é preciso ter em mente que, atualmente, são cerca de 40 trilhões de gigabytes de dados disponíveis. E, apesar desse volume rico, apenas 39% das organizações conseguem, de fato, transformá-los em insights valiosos.
Em paralelo, conforme outra pesquisa de 2021, cerca de 73% das empresas no nosso país já diziam ter negócios Data Driven. Contudo, só 28% consideram o tratamento de dados uma prioridade.
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O Data Driven tem origem na ciência multidisciplinar que utiliza vários processos, como os algoritmos. O objetivo é extrair conhecimento de dados estruturados e não estruturados.
Contudo, aqui, há um grande volume de informação, todas diversificadas e coletadas com agilidade, principalmente na indústria. Logo, analisá-las sem a ajuda da tecnologia não é uma opção viável.
Por isso, aqui é utilizada a análise computacional (analytics) de grandes volumes de dados (Big Data). Tudo isso combinado com tecnologias como Machine Learning (Aprendizado de Máquina) e Inteligência Artificial (IA) para obter insights e solucionar problemas.
Não é por acaso que 84,9% das indústrias, de médio e grande porte, já utilizam tecnologia digital avançada. Sendo as mais usadas, segundo o IBGE:
Desse contexto, mais de 78% do Big Data foi utilizado para o desenvolvimento de projetos. E ainda, ele foi aplicado, mais de 45%, nas áreas e funções administrativas da indústria.
Deu para perceber que o Data Driven está diretamente relacionado à indústria 4.0, certo? Aquelas indústrias que apostaram na automação estão mais familiarizadas com as tecnologias digitais. Por isso, estão começando a se adaptar com gerar e analisar dados inteligentes.
As empresas Data Driven usam a metodologia como estratégia integrante (e base) da cultura organizacional. Nesse sentido, as indústrias que atingem esse patamar garantem destaque mercadológico em meio a concorrência.
Esse crescimento é fruto dos insights obtidos com o Data Driven. Ou seja, eles possibilitam uma compreensão profunda do consumidor e dos contextos de consumo. Agilizando, então, o atendimento à demanda e melhorando a experiência dos clientes com a marca.
Sem contar que, nessa cultura, os dados são integrados a todos os processos e operações. E, ao contrário do que acontece nas empresas tradicionais, as informações são compartilhadas com os colaboradores em nuvem.
Isso faz com que os resultados dependam menos da performance individual e mais da inteligência coletiva. Dessa forma, promovendo a rotina e favorecendo um crescimento sólido e sustentável.
Para isso, as equipes precisam de ferramentas customizadas para as necessidades delas. Isto é, devem ter a visualização facilitada através de dashboards e gráficos, por exemplo. O importante é contribuir com a rápida e simplificada associação dos dados.
Em conclusão, por mais que os dados entreguem informações valiosas, eles não falam por si mesmos. Por isso, é necessário adotar soluções Data Driven, como softwares e ferramentas. Além de métodos que possibilitam a coleta, armazenamento, processamento e interpretação dos dados brutos.
Diante desse contexto, é possível citar alguns benefícios fornecidos por essa estratégia. Veja abaixo!
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Como todas as decisões são baseadas em dados, as equipes têm mais embasamento na escolha das estratégias. Então há mais confiança no planejamento das ações, o que gera mais independência e velocidade na entrega das demandas.
Ao coletar dados, o Data Driven reconhece padrões e tendências. Assim, será possível identificar possíveis riscos e oportunidades, adaptar estratégias e criar soluções. Com isso, vários erros são evitados e os resultados são potencializado.
Como o Data Driven facilita a identificação de gargalos, os processos podem ser otimizados e simplificados. Dessa forma se tornam mais assertivos para gerar um crescimento significativo e sustentável.
O entendimento do comportamento do consumidor e de toda a jornada de compra dele fica mais claro com a análise dos dados. Portanto, ela possibilita abordagens mais personalizadas e assertivas em cada etapa do funil de vendas. O resultado é uma equipe de vendas mais produtiva.
Como fica mais fácil entender as necessidades dos clientes, satisfazê-los também se torna um processo mais simples. Por outro lado, o Data Driven é capaz de prever demandas, sazonais ou não. Que, por sua vez, podem ajudar a elevar o ticket médio da empresa e o processo de fidelização dos clientes.
Esse maior controle sobre os processos e a maior facilidade para visualizar os caminhos e mudanças do mercado, colaboram com a análise do Retorno Sobre Investimento (ROI).
Com a cultura orientada a dados, é possível saber, exatamente, quanto cada ação executada lucrou ou deixou de lucrar. Auxiliando, assim, nas tomadas de decisões quanto às estratégias.
Como vimos, para transformar a indústria em Data Driven é preciso criar e nutrir a cultura da mesma. Ela precisa se tornar parte de todos os processos, métodos e valores corporativos. Então, não basta apenas adquirir tecnologia!
De todo modo, alguns passos são importantes:
Aqui vale destacar que Data Driven Marketing é fundamental para elaborar estratégias assertivas, acompanhando as tendências bem de perto. Veja algumas ações de marketing que se beneficiam das informações baseadas na análise inteligente dos dados:
Por tudo isso, o Data Driven é a gestão do futuro (e do agora) nas empresas. Essa estratégia garante ações muito mais assertivas em todos os níveis, escalando o aumento de competitividade.
Mas como viu, implementar a metodologia precisa ser uma mudança cultural, com total integração de processos e compartilhamento das informações. Para, assim, gerar equipes mais alinhadas, colaborativas e, ao mesmo tempo, mais independentes.
E, nesse contexto, o Data Driven Marketing é muito importante para criar ações muito mais eficazes, baseadas em dados concretos e valiosos.
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