Já leu algum texto e sentiu que ele falava com você? Se isso aconteceu, existe uma grande chance de que não tenha sido escrito pela inteligência artificial (IA).
A sensibilidade e a empatia na produção de conteúdo acontecem devido a nossa incrível capacidade de contextualizarmos os assuntos e nos adaptarmos aos mais diversos cenários. Esse diferencial humano por trás de um texto é o que o torna único.
Ao mesmo tempo, a afirmação não desfavorece o uso dos recursos tecnológicos. Eles são úteis na criação de tudo o que faz parte da rotina dos creators. Logo, são ferramentas que auxiliam, mas não substituem a criatividade das pessoas.
Neste blog, você vai entender um pouco mais sobre a relação da IA com a criação de conteúdo. O objetivo é mostrar como podemos unir o melhor de ambos para elaborar narrativas que sejam muito mais:
- Autênticas,
- Humanizadas,
- Personalizadas e
- Eficazes para os objetivos.
E chegar nesses resultados também é se destacar em meio a tanto “barulho” informativo que temos na internet. Inclusive, conquistando a confiança do seu público, um dos passos mais importantes para garantir as vendas lá na frente.
As ferramentas tecnológicas da inteligência artificial
Para conteúdo, a inteligência artificial pode ser uma aliada em vários momentos, como na geração de relatórios e na criação de textos. Para isso, apoiando-se no grande diferencial dos algoritmos: processar grandes volumes de dados em pouco tempo.
O que é bom por permitir a economia de esforços e recursos. Pensando nesse ganho de produtividade e eficiência, sem perder a autenticidade do conteúdo, algumas etapas se mostram ótimas ideias para o uso da IA:
- Planejamento - Análise de dados e identificação de tendências,
- Pesquisa - Curadoria de tópicos, ideais e perspectivas,
- Criação - Títulos, rascunhos, revisão e estilo,
- Interação - Análise de engajamento e experiências da audiência e
- Monitoramento - Mensuração do impacto do conteúdo.
Vale lembrar que a inteligência artificial é uma realidade para além do Chat GPT, criado pela Open IA e que hoje está na sua 4ª versão. Há pelo menos uma dezena delas disponíveis para gerar materiais criativos no marketing digital:
- Bard,
- Clarice.ai,
- Jasper,
- Koala,
- Bing,
- Copymatic,
- DeepL,
- SEO.ai,
- Copy.ai,
- Chatsonic,
- Dall-e,
- Paraphraser,
- Grammarly.
E sem contar com os serviços internos de outras plataformas que também são usadas pelos redatores, designers e outros profissionais. É o caso do Notion, que pode unificar todo trabalho criativo em um só lugar, do planejamento à criação de textos por IA.
Outro ótimo exemplo é a Niara, uma empresa de inteligência artificial e automação para SEO. Ela mesmo menciona como fazer o uso dessas tecnologias na criação de textos sem perder a autenticidade: “encontrar palavras-chave, redigir introduções, criar títulos, etc”.
Apesar desse cenário totalmente positivo, é preciso ser criterioso no uso de qualquer uma das ferramentas de IA. Afinal, não dá para usá-las de olhos fechados.
Os riscos do Chat GPT na criação de conteúdo
Como mencionamos em outro post, o Chat GPT é benéfico nas indústrias, para várias finalidades. Entre elas, estão: integração com sistemas, melhora da produtividade, redução de erros e tomada de decisão.
Mas na criação de conteúdo é preciso ter alguns cuidados.
O “Ctrl + C” e “Ctrl + V” dos textos criados pela IA traz riscos. É claro que esses problemas vão depender de inúmeros fatores, como da disseminação da informação, da relevância dela e, também, do mercado em que a empresa está inserida.
Mas, de maneira geral, os principais perigos de copiar e colar do Chat GPT são:
- Textos repetitivos e padronizados,
- Queda na qualidade dos conteúdos,
- Problemas no posicionamento online,
- Divulgação de dados incorretos ou falsos,
- Falta de transparência,
- Cópia de outros conteúdos e, portanto,
- Queda na credibilidade.
Para cada um desses riscos, temos uma ampla explicação. Por exemplo, no caso dos dados incorretos, considere um ponto: os robôs da IA são treinados para dar respostas a partir de banco de dados e as fontes não são especificadas. Logo, podem estar erradas.
Só que a ideia deste blog não é ficar falando de todos os perigos de usar a IA de modo desenfreado e inconsciente. O que queremos é, somente, mostrar como essas ferramentas podem ser interessantes, desde que aplicadas de maneira inteligente.
O uso é harmonioso ao ter conhecimento da importância da humanização do conteúdo. A considerar os objetivos dessas peças e o alinhamento das equipes de marketing e comercial, podemos alcançar a união perfeita da IA com a produção.
Portanto, a inteligência artificial não põe fim no conteúdo humanizado.
Ao contrário, pode ser um capítulo a mais nessa história, integrando a tecnologia ao talento humano. É reconhecível que essas ferramentas são facilitadoras e não substitutas, permitindo que se mantenha sempre a autenticidade de produções personalizadas.
A importância da humanização dos conteúdos
As interações autênticas e as emoções são recursos inerentes aos seres humanos. E, queira ou não, são insubstituíveis. O que temos de diferente das ferramentas de inteligência artificial é a nossa capacidade de adaptação, além da criatividade e empatia.
O nosso poder de interpretar feedbacks também nos faz únicos, seja em blogs ou chatbot. E tudo isso é o que nos permite uma abordagem diferenciada e genuína na produção de conteúdo. A IA auxilia nos criativos. Mas não se esqueça que ela não contextualiza!
Além disso, considere que o trabalho dos criadores não envolve apenas a geração de palavras, imagens e dados. Então, também concluímos que não se pode – e nem se deve – copiar e colar do Chat GPT. Afinal, ele não leva em conta pontos como:
- As nuances culturais,
- As entrelinhas emocionais e
- As tendências sociais.
Lembra do começo do blog, quando falamos sobre textos que falam com os leitores? É isso: ainda que compile milhões de informações em segundos, a IA não tem sentimento.
Ou, como diz Simon Sinek: “Nossas mentes podem ser convencidas, mas, nossos corações devem ser conquistados”.
E para validar essa afirmação, temos alguns dados muito relevantes. Esse tipo de pesquisa não é tão comum de ser feita, por isso, recorremos a uma plataforma internacional. A PR Newswire divulgou os resultados do estudo feito pela Motista. Veja:
- Conexão emocional têm maior valor de vida útil (306%) e
- Essas conexões geram mais recomendações para a marca (71%).
A humanização no mercado B2B
E o peso disso no mercado industrial é ainda maior, quando consideramos uma jornada de compra mais longa e com um ticket maior. Afinal, por trás de empresas existem pessoas. Por isso, a importância do conteúdo humanizado.
Um dos livros que mencionam sobre isso é do Bryan Kramer. E o título dele é provocativo: “There is no B2B or B2C – It’s human to human” ou “Não existe B2B ou B2C – É humano para humano”. Uma das frases mais impactantes dessa obra literária é:
Empresas não possuem emoções, as pessoas sim.
Inclusive, no fim do ano passado, publicamos um blog sobre um estudo que cita os principais fatores emocionais que impactam nas decisões de compra. Anote aí:
- Segurança,
- Otimismo,
- Confiança,
- Visão de futuro e
- Empatia.
Sabendo disso tudo, da potência e dos riscos da IA até a importância da humanização do conteúdo, surge uma nova pergunta: como usar essas ferramentas de forma assertiva na criação de estratégias?
Para ter a resposta, leia o próximo e último tópico deste blog.
A inteligência artificial como aliada na produção de conteúdo
Qualquer conteúdo que não considere a contextualização da sua marca, como identidade e valores, dificilmente terá sucesso. Mais que isso, se não tiver sensibilidade humana, a chance de sucesso é muito menor.
Por isso, é necessário buscar equilíbrio no uso da inteligência artificial, e não a dependência excessiva dela. A afirmação vale para todos os tipos e portes de negócios, independente do segmento de atuação.
Mas, se a sua companhia atua no mercado industrial, esse cuidado deve ser redobrado. Sabe por quê? O que os compradores, negociadores e até mesmo C-Levels mais recebem são conteúdos genéricos, e sem sentimento, criados pelo Chat GPT.
É nessa hora que surge uma oportunidade de mercado que somente os profissionais atentos às tendências vão alcançar: a humanização da comunicação.
Os negócios business também são sobre pessoas. E, de novo, citando Sinek: “Se você não entende de pessoas, não entende de negócios”. Portanto, mais do que nunca, esse é o melhor momento para personalizar o seu conteúdo, humanizando-o!
Humanize seu conteúdo com a Abraind!
Aqui na Abraind, um dos nossos serviços é o Marketing de Conteúdo. Com o auxílio da IA, mas nunca dependentes totalmente dela, criamos estratégias relevantes para desenvolver a sua marca no mercado.
O que permite vantagens competitivas necessárias para vencer a concorrência e se estabelecer com credibilidade no mercado:
- Visibilidade online,
- Interação com a marca,
- Confiança do público e
- Experiência com o usuário.
E como fazemos isso? Definitivamente, não usamos a inteligência artificial como fonte de produção de conteúdo, apenas como ferramentas. Temos pessoas por trás de cada criação.
Há planejamento, estudo, integração, metodologia e muita expertise humana para lançar ou movimentar um blog. Assim como para produzir materiais digitais, posts para redes sociais e outras peças que fazem parte do marketing de atração.
A contextualização e criatividade do nosso time parte dos seguintes pilares:
Só que, para isso acontecer de forma efetiva, jamais abdicamos da produção de conteúdo humanizado.
Afinal, nossa missão é ajudar o seu cliente a entender o problema para encontrar a melhor solução, a partir de uma tomada de decisão consciente. As pessoas por trás dos negócios (B2B) precisam se familiarizar com marcas antes mesmo de estarem prontas para comprar.
Então, não perca mais tempo copiando e colando conteúdo do Chat GPT. A verdadeira potência da IA está no fato de ser uma ferramenta para se comunicar com o público de forma mais assertiva. E isso se faz com conteúdo personalizado e humanizado.
Saiba mais sobre o nosso serviço de Marketing de Conteúdo na imagem abaixo.